Vereador participou de reunião da Comissão de Saúde da Câmara com a diretora da loja, e apontou falsas afirmações da gestora
Para o vereador Alberto Meneguzzi (PSB), é desastrosa a gestão da Farmácia do IPAM, que tenta forçar prejuízos e emprega assédio moral contra os servidores para justificar o fechamento da unidade. Sistematicamente, o parlamentar denuncia a situação na tribuna da Câmara e já protocolou dois pedidos de informações sobre a situação financeira e de recursos humanos da loja. Ele também participou, na última segunda-feira, 22 de abril, de reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo com a diretora Claudete Kremer Sott.
Entre as críticas de Meneguzzi está o Programa de Demissões Voluntárias (PDV), anunciado em dezembro de 2018 e que teve somente quatro adesões. A ação, segundo ele, também se reflete na intenção da direção da Farmácia de encerrar o plantão noturno da unidade. A justificativa é que o período da madrugada, compreendido entre a meia-noie e às 06h, não tem lucro. “Quantos são servidores do plantão 24 horas que vão trabalhar durante o dia? Como vai ser o remanejamento? Como vai diminuir o prejuízo? Eu desafio qualquer um mostrar que uma farmácia 24 horas tenha lucro! Da meia-noite às seis da manhã. Nenhuma tem, é uma questão de opção, de qualidade de serviço, de mostrar o serviço”, salienta.
De acordo com Meneguzzi, a gestora apresentou números irreais, além das denúncias de assédio moral praticado por ela contra os servidores. Em contrapartida, Claudete teria anunciado que ao invés do plantão noturno, a Farmácia do Ipam teria e-commerce e o investimento no sistema seria na ordem de R$ 1 milhão. “Então é isso que está acontecendo na Farmácia do Ipam, é esse descalabro. Em tese eu sai feliz porque a farmácia não vai fechar, não vai haver demissão, vai haver investimento. Então parabéns a gestora porque o governo Guerra mudou completamente de opinião de um ano para o outro”, ironizou.
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