Parlamentar contesta falta de prioridade do Executivo para o setor
O vereador Alberto Meneguzzi/PSB utilizou a tribuna do Legislativo, na sessão desta quarta-feira (09), para repercutir a resposta a um pedido de informações sobre a atual situação da saúde pública de Caxias do Sul. Conforme o relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com estatística até o dia 12 de setembro, nas 49 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o déficit de médicos na rede básica era de 21 profissionais.
Pelo levantamento, faltavam sete médicos nas UBSs Campos da Serra, Centenário, Desvio Rizzo, Esplanada, Galópolis, Santa Fé e Vila Lobos. A justificativa é de que eles teriam se desligado do Programa Mais Médicos. Também faltam seis clínicos gerais nais nas UBSs Desvio Rizzo, Diamantino, Pioneiro, Planalto Rio Branco, Galópolis e Vila Lobos; e outros três ginecologistas no Parque Oásis, Vila Ipê e Planalto Rio Branco.
Segundo Meneguzzi, a gestão da saúde pública não reflete a prioridade que o prefeito Daniel Guerra prometeu em campanha eleitoral. “As equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) são a porta de entrada do SUS, mas apenas 32% das UBSs são atendidas. Realmente, está fazendo gestão para atender. Isso, sim, merece uma explicação do líder de governo, vereador Renato Nunes, aqui na tribuna. As pessoas estão há 13 horas espertando na fila da UPA, na fila de espera para cirurgias eletivas. Esse caos foi trazido aqui na Câmara pelos diretores dos hospitais”, ressaltou.
O vereador acredita que o chefe do Executivo se preocupa mais em viajar com o irmão, o chefe de gabinete, Chico Guerra, do que investir na qualificação da saúde. Fato que leva os pacientes a superlotarem o pronto atendimento, tendo em vista a falta de médicos nos postos de saúde dos bairros.
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