Meneguzzi Nenhum comentário

Uma revolução de pensamentos, ideias, sentimentos, decisões: esse período de pandemia tem sido assim, pelo menos para mim. Reafirmei alguns propósitos, reposicionei alguns projetos, descartei muitas “tralhas”.
Não trato pessoas como coisas, mas até nisso eu estou mais consciente: quem vale a pena ter por perto e quem não vale nem mais insistir.
É tudo muito louco o que estamos passando. Comigo, um “Velho Alberto” ressurge, na sua essência, como se fosse o menino sonhador que outrora fui. Por um outro lado, nasce um “novo Alberto”, com uma força incrível para recomeçar e com uma vontade enorme de fazer as coisas de um outro jeito.
É um tsunami de emoções que estão muito presentes na minha vida neste momento.
E eu, a cada dia, tento controlar tudo isso. Vou abrir o meu coração: ando ansioso, angustiado, em alguns momentos triste. Teve dias que até chorei, assim, do nada pensando em tudo que estamos passando. Não consigo ver “covas” sendo abertas, filhos enterrando seus pais, netos chorando pelos seus avós, profissionais da saúde exaustos, milhares de mortos em todo mundo e achar tudo isso normal. Fico tocado, chocado até.
Tudo isso vai passar, eu sei, mas eu queria que passasse de uma vez, que acabasse de uma vez por todas este drama, estas notícias ruins, este momento pesado. Sei lá se vocês me entendem, mas estou assim, com os nervos à flor da pele, como se fosse aquele “pet” na porta de casa, olhando pra fora, pronto para sair por aí para passear, louco para se jogar num novo dia, num novo jeito, numa nova era.
Apesar de tantos sentimentos difusos que tomam conta de mim, mesmo assim, eu acredito em dias melhores e vou continuar acreditando. Porque diante de tudo isso, o que eu mais quero é viver, de outro jeito, mas quero vida e vida em abundância. “

 

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