Parlamentar demonstrou preocupação com a falta de médicos e com a estrutura das subprefeituras do município
Na sessão desta terça-feira, 03 de julho, o vereador Alberto Meneguzzi (PSB) ocupou a tribuna para repercutir três assuntos, e um deles trata da prestação de contas do 1º quadrimestre da Secretaria da Saúde de Caxias do Sul. O parlamentar demonstrou-se preocupado com as dificuldades da pasta expostas pelo secretário da Saúde, Júlio César Freitas.
O socialista faz referência, principalmente, no que tange à reabertura do Posto de Pronto Atendimento 24 horas, à sobrecarga dos servidores na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte e à falta de médicos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Conforme o vereador, o município pode perder 12 médicos do convênio com o programa Mais Médicos, pelo qual Caxias do Sul teria, atualmente, 20 profissionais.
A partir disso, anunciou que fará um pedido aos deputados federais gaúchos do PSB, para que o Ministério da Saúde mude os critérios e não apenas mantenha os 20 médicos na cidade, mas também destine mais cinco.
A carência de médicos também foi abordada em aparte pelo vereador Edson da Rosa (MDB), que disse que a demora no atendimento e a ausência de leitos têm ocasionado um caos na saúde de Caxias do Sul.
O anúncio da prefeitura de que a Farmácia do Ipam (Instituto de Previdência e Assistência Municipal) vai aderir ao e-commerce foi levantado por Meneguzzi. Apesar de ser favorável ao projeto, o socialista estranhou porque, até alguns meses, o instituto entendia que a farmácia deveria ser fechada.
Ele relembrou que o Ipam sempre foi uma luta de sua vereança e que, se a farmácia continua funcionando, é graças aos esforços de seus servidores e do trabalho da Câmara Municipal em defesa da conservação da unidade farmacêutica. A mesma posição foi corroborada por Kiko Girardi (PSD) e Alceu Thomé (PTB). O petebista ainda falou de seu histórico de prestação de serviços ao Ipam.
Alberto Meneguzzi também tratou da situação de precariedade das subprefeituras de Caxias do Sul. O vereador destacou reportagem do jornal Pioneiro citando alguns dos problemas. Entre eles: fiação elétrica exposta e problemas estruturais, de suporte e de limpeza, que colocam em risco a saúde dos servidores. Cobrou iniciativas dos subprefeitos e sensibilidade do poder Executivo para que sejam executados os reparos necessários.