Meneguzzi questiona secretário da Saúde sobre superlotação da UPA Zona Norte

junho 25, 2019

Vereador ressaltou que o IGH, empresa que administra a unidade, descumpre contrato e sobrecarrega funcionários

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) questionou o secretário da Saúde de Caxias do Sul, Júlio Freitas da Rosa, sobre a superlotação e problemas com o atendimento na UPA Zona Norte. Durante a prestação de contas de investimentos na saúde durante o primeiro quadrimestre de 2019, na tarde desta terça-feira, 25 de junho, o parlamentar ressaltou que o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), empresa que administra a unidade, descumpre o contrato com a prefeitura e sobrecarrega seus funcionários.

Durante a plenária realizada pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara, Meneguzzi salientou que são inúmeras as denúncias por mau atendimento, superlotação, falta de medicamentos e outros materiais, além do assédio moral contra funcionários. Doutra parte, Freitas reconheceu que a gestão compartilhada tem falhas e que a Secretaria está apurando as denúncias apresentadas pelo vereador. “A meu ver, a terceirização causa muitos danos à saúde pública. Pessoas que não são atendidas e funcionários que estão sobrecarregados e tudo isso influencia negativamente para o serviço. Além disso, novamente digo que o plano de contingenciamento para o inverno proposto pelo Executivo é muito tímido”, apontou.

 

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Inquérito civil que apura denúncias de Meneguzzi sobre o IGH tem novos desdobramentos

junho 24, 2019

Promotoria pediu que Secretaria da Saúde e empresa que administra a UPA expliquem avaliação trimestral e situações de superlotação

O inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Estadual, a partir das denúncias de falta de insumos, materiais e problemas com atendimentos na UPA Zona Norte, feitos pelo vereador Alberto Meneguzzi (PSB), teve novos desdobramentos ao longo deste mês de junho. No último dia 04, a promotora Adriana Chesani determinou que a Secretaria Municipal da Saúde envie o último relatório trimestral de avaliação do desenvolvimento, das atividades e resultados obtidos pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH), empresa que administra a unidade.

Além disso, o Ministério Público pede esclarecimentos acerca de eventual superlotação do serviço no dia 02 de junho, dia em que uma criança que havia sofrido queimaduras não teria sido atendida na UPA. O inquérito civil foi instaurado em dezembro de 2017, a partir das denúncias apresentadas por Meneguzzi que ouviu demandas e reclamações de funcionários e ex-servidores do IGH, em diversas oportunidades.

Na noite de domingo, 23 de junho, o vereador esteve na UPA Zona Norte para verificar o atendimento, depois de receber informações de que havia pacientes que aguardavam por consultas desde o meio-dia. Meneguzzi conversou com uma enfermeira da unidade, que comprovou que eram verdadeiras as reclamações, sendo que até as 21h15, mais de 325 pessoas já haviam sido atendidas.

Para Meneguzzi, a superlotação no atendimento e os novos desdobramentos do inquérito civil do Ministério Público demonstram claramente que o plano de contingenciamento para o inverno, promovido pela Secretaria da Saúde não é suficiente para o bom atendimento da comunidade. “Esse planejamento anunciado pelo prefeito Guerra, não funciona nos finais de semana, justamente quando a procura por atendimento aumenta. Há denúncias de falta de reposição de servidores para atendimento. Pude mais uma ver conferir de perto a situação. Com esse plano de contingenciamento tímido, a população continuará sofrendo”, salienta.

Meneguzzi denuncia que ex-servidora do IGH teria ficado trancada em sala antes da homologação de sua rescisão

junho 12, 2019

Acontecimento da última terça-feira, 11 de junho, o caso foi alvo de boletim de ocorrência na Polícia Civil

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) foi à tribuna da Câmara Municipal de Caxias do Sul, durante a sessão desta quarta-feira, 12 de junho, para denunciar o caso de uma servidora do Instituto de Gestão e Humanização, empresa que administra a UPA Zona Norte, que teria ficado trancada em uma sala por não ter concordado com alguns dos termos da homologação de sua demissão. O acontecimento da última terça-feira, 11 de junho, foi alvo de boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Para Meneguzzi, além de descumprir o contrato de gestão compartilhada com o município, a empresa demitiu nove funcionários nas últimas semanas e ainda não fez a sua reposição. Segundo ele, a instituição que leva em seu nome a humanização está agindo de forma desumana com a sua equipe de colaboradores e ex-servidores. “Essa empresa tem agido assim, assediando moralmente os seus servidores, não prestando contas das inúmeras denúncias que têm sido feitas nesta Casa. Por consequência, nós cidadãos é que pagamos aquela conta de mais de R$ 2,2 milhões por mês para que essa empresa administre a UPA, que é extremamente importante para Caxias do Sul”, desabafou.

Por fim, o parlamentar relatou a visita que fez ao Hospital Virvi Ramos, na tarde da terça-feira, 11 de junho, para conhecer detalhes do plano de contingenciamento de inverno proposto pela Secretaria Municipal da Saúde. Apesar de reconhecer como importante a medida, Meneguzzi acredita que a ação poderia ser mais ousada, visto que o inverno está se aproximando e o frio pode ser intenso.

 

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Meneguzzi classifica como tímido o plano de contingenciamento para o inverno

junho 6, 2019

Vereador repercutiu notícias da imprensa e disse que a prefeitura deixou de cumprir prazo para entrega de obras no Postão 24h 

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) classificou como tímido o plano de contingenciamento para o período de inverno, anunciado pela prefeitura de Caxias do Sul. Em duas oportunidades, o parlamentar se manifestou sobre o tema durante a sessão desta quinta-feira, 06 de junho. No primeiro momento, ele repercutiu as notícias da imprensa local e disse que a prefeitura deixou de cumprir o prazo de entrega da UPA Central, antigo Postão 24h, fechado desde outubro de 2018.

Para Meneguzzi, as informações repassadas pela imprensa são reais, enquanto a nota enviada pelo Executivo, explicando o plano de contingenciamento tentam esconder o verdadeiro motivo da compra de leitos e serviços junto ao Hospital Virvi Ramos e à Clínica Clélia Manfro. “Então se a manchete de um está errado a outra está superfaturada. O plano de contingenciamento, para mim, e muito tímido. Eu acho muito tímido, embora importante, esse plano. Não vejo nenhum erro nessa manchete porque o município não cumpriu o prazo do Postão e vai gastar um milhão em função disso. Eu esperava muito mais desse plano. É importante, mas é um jeitinho”, criticou.

Durante a plenária, Meneguzzi foi à tribuna e também esclareceu que a compra dos leitos e atendimentos, na ordem de  R$ 1,1 milhão, para os meses de inverno aconteceram junto da iniciativa privada. De acordo com os contatos feitos pelo gabinete com as direções dos hospitais Geral e Pompéia, não houve sequer contato para aumentar os contratos de consultas e internações com essas unidades que atendem o SUS em Caxias. “E sim, a prefeitura não está cumprindo prazo. Está fora do prazo. Esse plano de contingenciamento é de segunda a sexta, somente. Quer dizer, no final de semana, quando as pessoas procuram, quando há uma procura ainda maior na UPA Zona Norte, tem que esperar até segunda-feira”, apontou.

Ele ainda citou que a empresa IGH, que gerencia a UPA Zona Norte ainda não havia depositado os salários dos colaboradores, pago geralmente no segundo dia útil até esta quinta-feira. Explanou que o atendimento poderá encontrar dificuldades, uma vez que na última semana houve o desligamento de nove profissionais e até então não aconteceu a reposição para integrar as escalas e plantões. Por fim, Meneguzzi voltou a denunciar a ambulância, um veículo Fiat Doblò, que transporte diversos pacientes ao mesmo tempo, e sem a supervisão técnica necessária.

 

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Meneguzzi denuncia falta de materiais na UPA Zona Norte e pede responsabilização da direção do IGH

maio 31, 2019

Além da falta de extensor para ventilação por meio de oxigênio, ambulância continua a transportar pacientes em excesso

Novas denúncias de falta de materiais na Unidade de Pronto Atendimento da Zona Norte (UPA Zona Norte) foram recebidas pelo vereador Alberto Meneguzzi (PSB), nesta sexta-feira, 31 de maio. De acordo com as informações, não há extensores – mangueiras para ventilação mecânica por meio de oxigênio – e outros insumos que não foram adquiridos pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH), empresa que administra o local.

Além disso, Meneguzzi já denunciou nas redes sociais e na tribuna do Legislativo que a ambulância da UPA Zona Norte, uma Fiat Doblò, transporta pacientes em número excessivo e também carrega pessoas com problemas psiquiátricos e pacientes eletivos no mesmo veículo. Ademais, o carro transita pela cidade, na maioria das vezes, sem a presença de um técnico de enfermagem e sem materiais como talas e extensores.

Durante esta semana também aconteceram pelo menos cinco demissões, entre elas técnicos de enfermagem, enfermeiros e funcionários da portaria e limpeza. De acordo com o vereador, o Ministério Público segue investigando as denúncias apresentadas por ele desde novembro de 2017. “Queremos que a direção do IGH seja responsabilizada pela falta de materiais e também de pessoal. Estamos iniciando um final de semana, que será de muito frio em não houve contratação de profissionais para compor a escala”, explica.

“É preocupante a falta de um plano para o inverno na saúde em Caxias”, alerta Meneguzzi

maio 28, 2019

Vereador foi à tribuna da Câmara e se disse surpreso com a informação de que o IGH não recebeu nenhuma denúncia de mau atendimento, falta de materiais ou assédio moral, mesmo com inquéritos abertos

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) foi à tribuna da Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira, 28 de maio, para repercutir a vistoria realizada na Unidade de Pronto Atendimento da Zona Norte (UPA Zona Norte), no último dia 22. Em sua fala, o parlamentar denunciou a falta de um planejamento específico para o atendimento das doenças respiratórios e decorrentes das baixas temperaturas. Segundo ele, o novo diretor do local, que é administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH) se reuniu com o secretário da Saúde, Júlio Freitas, pela primeira vez desde que havia assumido, 20 dias antes, naquela manhã.

Entre outras denúncias de Meneguzzi está a de que a ambulância do local, um veículo Doblò, não poderia transportar mais do que um paciente por vez, e acaba por levar três a quatro pessoas e em diversas situações, pacientes psiquiátricos. O vereador também falou sobre a falta de insumos dentro do veículo. As denúncias dão conta da falta de talas e outros materiais, bem como da falta de acompanhamento de técnicos de enfermagem nos deslocamentos.

Da tribuna, Meneguzzi também se disse surpreso com a informação recebida da direção administrativa da UPA Zona Norte, que o IGH não havia recebido, até o momento da vistoria, qualquer denúncia de mau atendimento, negligência, falta de insumos ou assédio moral, mesmo com os inquéritos abertos nos Ministérios Públicos estadual e federal. “Afinal de contas nós estamos lidando com vidas humanas, nós estamos lidando com atendimento público de saúde, nós estamos lidando com o SUS. E nós não queremos ver as pessoas reclamando toda hora do atendimento da UPA. Nós não queremos ouvir toda hora reclamação como essas de assédio aos funcionários”, pontuou.

Além Meneguzzi, estiveram presentes o presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) da Câmara, Renato Oliveira (PCdoB) e a vereadora Denise Pessôa (PT). Os parlamentares constataram o agravamento da fila de espera por atendimento, onde pacientes aguardavam por mais de seis horas para a consulta. No local, também estava acontecendo uma auditoria do gerente da Secretaria da Previdência e Trabalho de Caxias do Sul, Vanius Corte

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Meneguzzi cobra mais rigor do Cremers com empresa que administra UPA Zona Norte

abril 17, 2019

Vereador participou de reunião da Comissão de Saúde da Câmara e ressaltou o descumprimento do contrato desde o início das operações, em setembro de 2017

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) cobrou mais rigor do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) com relação ao Instituto de Gestão e Humanização (IGH), empresa que administra a UPA Zona Norte, no modelo de gestão compartilhada. Esse pedido foi feito durante reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo caxiense, na tarde da terça-feira, 16 de abril, quando o órgão apresentou o relatório de suas vistorias realizadas na Unidade, em cinco UBSs e nos hospitais Pompéia e Geral em 08 de março. Estiveram na Câmara, o coordenador da Comissão de Fiscalização do órgão, Geraldo Pereira Jotz, e o médico fiscal Mário Henrique Osanai.

Ao falar especificamente sobre a UPA Zona Norte, Meneguzzi recordou o histórico de problemas e os recorrentes descumprimentos de contrato desde o início das operações do IGH na gestão do local e a sua abertura ao público, em setembro de 2017. As primeiras irregularidades foram denunciadas pelo vereador em 10 de novembro de 2017 e receberam novos fatos sucessivos. Entre os principais relatos estão a falta de materiais e insumos para atendimento, ausência de ambulância, assédio moral contra funcionários e aumento da demanda sem a contratação de novos profissionais após o fechamento do Postão 24h.

Meneguzzi pediu que não sejam concedidos novos prazos para regularização, uma vez que a empresa já recebeu um montante superior a R$ 30 milhões e demonstra despreparo para gerir uma unidade do porte da UPA. “Peço que o Cremers seja mais enérgico. Que fiscalize mais e não dê prazo nenhum a mais que o prazo legal. Eles descumprem o contrato e quem sofre é a população. O extrato do relatório do Cremers não me surpreendeu em nada, pois é o que tenho denunciado desde 2017. Não queremos que a UPA feche, mas queremos que Caxias tenha um atendimento de qualidade”, pontuou o vereador.