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O vereador Alberto Meneguzzi lamentou a morte do Padre Roque Grazziotin. Ele faleceu neste domingo, dia 21 de setembro, em Caxias do Sul. Meneguzzi lembra da  que a cidade perde uma grande liderança, não apenas religiosa, mas também política. “Ele sempre lutou pelas minorias, pelas pessoas menos favorecidas. Uma pessoa simples, um cidadão de Antonio Prado – e caxiense também – um sacerdote que sempre defendeu e lutou pelas minorias, um ex-deputado estadual que enfrentou resistências das mais diversas para atuar na política.
O Padre Roque sempre foi uma pessoa que me identifiquei e admirei. A sua luta, sempre foi a minha luta: nos movimentos sociais, na defesa da cidadania e da justiça social e pela democracia.
Fique em paz, Padre Roque. Seu legado ficará para sempre, pode ter certeza.”

O Padre Roque Grazziontin nasceu em 07 de maio de 1946, em Antônio Prado, e estudou no Instituto Sagrado Coração de Jesus, dos Irmãos Maristas, de Antônio Prado. Após, cursou o ginásio e o científico nos anos de 1957 a 1963 no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul, e no ano seguinte, iniciou o Curso de Filosofia no Seminário Maior de Viamão.

Em 25 de fevereiro de 1973, Roque foi ordenado padre, e desde então, atua em Caxias do Sul. Em 1988 ele foi candidato a prefeito de Caxias pela Frente Popular, formada por PT, PCB, PSB e PCdoB. Nas eleições de 1998 foi eleito deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores. Ao longo do mandato, de 1999 a 2003, sempre atuou na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, da qual foi presidente de 2000 a 2003.

No áudio, uma entrevista concedida pelo Padre Roque Grazziotin em 2011 ao jornalista Evandro Fontana na Rádio São Francisco.  Na ocasião, ele resgatou um pouco da sua história de vida, falou sobre a sua atuação política e da emoção que foi, em 2011, de receber o título de Cidadão Caxiense

 

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