Meneguzzi se mobiliza para que sejam mantidos os postos de trabalho da empresa que teve o contrato rescindido pela Prefeitura
Desde o dia 14 de maio, o vereador Alberto Meneguzzi/PSB vem mantendo uma articulação para que os 42 funcionários da CCS Serviços Terceirizados recebam integralmente os direitos trabalhistas e que os postos de trabalho sejam mantidos pelo Executivo. A mobilização começou tão logo a rescisão de contrato com a terceirizada foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município. O motivo é a falta de pagamento dos trabalhadores por parte da empresa, mesmo que a Prefeitura tenha repassado os valores. Nestes últimos dois meses, o salário deles foi depositado direto nas contas.
No mesmo dia, Meneguzzi manteve contato com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Higiene e Limpeza (Sindilimp), Henrique Silva. No dia 15, se reuniu com a secretária de Recursos Humanos e Logística, Valéria Worman (foto), onde solicitou a intervenção do governo municipal para que as rescisões de contrato sejam pagas integralmente. Além disso, que os postos de trabalho sejam mantidos.
“Considero importante que o Executivo mantenha os postos, proporcionando que a nova contatada aproveite estes trabalhadores, que já têm a experiência nas funções e correm o risco de ficarem desempregados, principalmente, neste momento de pandemia. É um absurdo, pelas informações que recebei, de que a direção dessa empresa não atende os seus funcionários e nem mesmo a imprensa, que tem buscado informações”, salienta.
Na última semana, Meneguzzi enviou ofícios ao procurador do Ministério Público Federal (MPF), Fabiano de Moraes, e à presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Caxias do Sul (Sindisaúde), solicitando o acompanhamento e fiscalização nas rescisões de contrato.
Em Bento Gonçalves, a prefeitura também rescindiu contrato com a CCS pelos mesmos motivos que em Caxias do Sul. Mais de 640 trabalhadores serão demitidos.
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