Caxias do Sul precisa agir para reduzir mortes no trânsito

setembro 29, 2021

Embora as estatísticas mostrem que as mortes no trânsito diminuíram durante a pandemia em todo o país, em Caxias do Sul, somente neste ano de 2021 já aconteceram 24 mortes. No ano passado, foram 28. Mas um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito feito desde de 2007 é preocupante. De lá para cá, foram registradas 756 mortes, sendo 588 homens e 168 mulheres.  A faixa etária que mais foi atingida é dos  26/30 anos e dos 36/40. Nestes números, está um dado preocupante: 31% destas mortos é de motociclistas e de caroneiros. Os números foram apresentados no último domingo no programa Acredita por Carlos Beraldo, servidor municipal e ex-coordenador da Escola de Trânsito de Caxias do Sul-RS. Beraldo também relatou uma outra realidade em Caxias do sul: o grande número de condutores sem carteira nacional de habilitação.

 

——————————————

O programa Acredita, é apresentado aos domingos, na Rádio Caxias FM 93,5 de Caxias do Sul- RS. Os jornalistas Alberto Meneguzzi e Margô Segat são responsáveis pelo projeto. O programa, vai ao ar das 08h às 10h e surgiu com a finalidade de promover a cultura da paz, com pautas sobre comportamento, saúde emocional, alimentação saudável, empreendedorismo, cultura, literatura, educação no trânsito, direito e cidadania e esporte. Além disso, o Acredita prioriza pautas com testemunhos pessoais e de superação. O Acredita pode ser acompanhado ao vivo também pelo facebook.com/rdcaxias

—————————————————————

Saiba mais sobre o projeto ACREDITA e acesse outros vídeos e conteúdos.

Veja mais em https://acredita.caxias.br

#trânsito #mortes #motociclistas #CNH

Siga o perfil do programa Acredita no Instagram: https://instagram.com/acredita.caxias:

Siga o perfil do programa Acredita no TikTok : acredita.caxias

Siga o perfil do jornalista Alberto Meneguzzi no Instagram: https://instagram.com/alberto_meneguzzi

Siga o perfil da jornalista Margô Segat no Instagram: https://instagram.com/margosegat

 

ASSISTA O VÍDEO COM A ENTREVISTA COM CARLOS BERALDO

Fiscalização mais branda nas estradas irá aumentar número de mortes, lamenta Meneguzzi

agosto 15, 2019

Para o vereador, mudanças como a retirada de radares móveis e fixos, bem como a desconsideração da cadeirinha das crianças irão causar graves consequências

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) foi à tribuna na sessão desta quinta-feira, 15 de agosto, para criticar os discursos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), bem como o projeto de lei protocolado pelo Planalto, para a revisão do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De acordo com o parlamentar, as mudanças causam a flexibilização das leis, o que coloca em risco condutores e pedestres.

Para Meneguzzi, a fiscalização mais branda nas estradas e a retirada de radares fixos e móveis são graves alterações, que se juntam à desconsideração da cadeirinha das crianças no assento traseiro dos veículos. Se for aprovada, a nova lei prevê que os pais que não utilizarem o dispositivo para o transporte de crianças de zero a seis anos sejam advertidos em vez de multados, como acontece hoje.

Para exemplificar, o parlamentar disse, em 2018, foram 33 acidentes com morte na cidade e de janeiro de 2019 até esta quinta-feira, 38 pessoas vieram a óbito no trânsito de Caxias do Sul. “Educação de trânsito é para criança, nas escolas e tem que cada vez mais se investir nisso para crianças e para jovens. O cidadão que já tem uma carteira, o cidadão que já dirige, precisa ser multado se ele infringir a lei”, considerou.

Ainda de acordo com o parlamentar, o limite de pontuação da CNH passar de 20 para 40 pontos e a renovação de cinco para 10 anos são demandas políticas, que não levam em conta pareceres técnicos de quem construiu a legislação de trânsito ao longo de várias décadas. “Até o exame toxicológico que deveria ser aprimorado, está se flexibilizando. Sobre os idosos, quer dizer de dois anos e meio para cinco anos, aí não é só uma questão técnica, é questão médica, não só políticas”, completou.

 

“Não será indústria da multa, será indústria da morte”, é a crítica de Meneguzzi a projeto de alteração da CNH

junho 5, 2019

Para o vereador, uma das mudanças mais graves é a desconsideração da cadeirinha das crianças

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) foi à tribuna na sessão desta quarta-feira, 05 de junho, para criticar o projeto de lei protocolado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Congresso Nacional, para a revisão do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De acordo com o parlamentar, as mudanças causam a flexibilização das leis, o que coloca em risco condutores e pedestres.

Para Meneguzzi, uma das alterações mais graves é a desconsideração da cadeirinha das crianças no assento traseiro dos veículos. Se for aprovada, a nova lei prevê que os pais que não utilizarem o dispositivo para o transporte de crianças de zero a seis anos sejam advertidos em vez de multados, como acontece hoje. “Isso é um retrocesso dos maiores. O país está na contramão daquilo que o mundo todo pensa em questão de trânsito”, salientou.

Meneguzzi disse ter conversado com a diretora institucional do Detran-RS, Diza Gonzaga e também servidores da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM). Para exemplificar, o parlamentar disse, em 2018, foram 33 acidentes com morte na cidade. Até o final de maio deste ano, 28 pessoas vieram a óbito no trânsito de Caxias do Sul. “Educação de trânsito é para criança, nas escolas e tem que cada vez mais se investir nisso para crianças e para jovens. O cidadão que já tem uma carteira, o cidadão que já dirige, precisa ser multado se ele infringir a lei”, considerou.

Ainda de acordo com o parlamentar, o limite de pontuação da CNH passar de 20 para 40 pontos e a renovação de cinco para 10 anos são demandas políticas, que não levam em conta pareceres técnicos de quem construiu a legislação de trânsito ao longo de várias décadas. “Até o exame toxicológico que deveria ser aprimorado, está se flexibilizando. Sobre os idosos, quer dizer de dois anos e meio para cinco anos, aí não é só uma questão técnica, é questão médica, não só políticas”, completou.

 

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=8ZcjlV1L8g4[/embedyt]