Meneguzzi questiona posicionamento do governo municipal sobre denúncias contra o IGH e InSaúde
O vereador Alberto Meneguzzi/PSB participou, na tarde desta quarta-feira (05), de uma reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) com o novo secretário municipal de Saúde, Jorge Olavo Castro. Também participaram a secretária de Governo, Grégora Fortuna dos Passos e os demais integrantes do grupo de trabalho.
Meneguzzi cobrou do gestor definições sobre várias situações que envolvem, principalmente, o pronto atendimento em Caxias. Entre os questionamentos, sobre a proposta de municipalização do serviço, o qual ele perguntou se a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já calculou o custo da gestão própria e se o Município tem condições de arcar com esse valor.
O parlamentar também pediu esclarecimentos sobre uma suposta volta ao sistema de cotas no atendimento médico, e não por hora trabalhada, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), como era anteriormente. Olavo afirmou que o atual governo não pretende reimplantar as cotas. Ele ainda perguntou sobre as medidas adotadas pela nova gestão sobre o relatório de prestação de contas 2017/2019 do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que administra a UPA Zona Norte, que apontou a devolução R$ 1,9 milhão, referente a irregularidades financeiras na execução do contrato. Com relação ao estimadas em, que devem ser aos cofres públicos.
Alberto Meneguzzi ainda revelou ao secretário, denúncias recebidas por ele, de que o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (InSaúde), que assumiu a nova UPA Central em dezembro do ano passado, um mês depois já demitiu funcionários, sem ter pago as rescisões trabalhistas. Jorge Olavo disse que não tinha conhecimento dos fatos e afirmou adotar providências sobre a questão. “Contrataram os profissionais e 30 dias depois demitem eles, sem pagar o básico, que são os direitos trabalhistas. Direitos estes, que o IGH também descumpre há três anos, antes com a conivência do governo anterior, porque denúncias não faltaram de minha parte no Legislativo. Espero que esta nova gestão moralize a fiscalização do dinheiro público investido nos serviços de saúde à população”, afirmou. O secretário explicou que o pagamento ao InSaúde é feito proporcional aos serviços já instalados e a diferença vai para o Fundo de Reserva. Segundo Meneguzzi, um valor que fica inviabilizado e não pode ser utilizado para outro fim.
O vereador ainda cobrou providências contra as várias denúncias de assédio moral aos funcionários do IGH. O secretário informou que foram aberto processos de sindicância, ainda sem conclusão final.