Meneguzzi pede suplementação de verba municipal para o Hospital Pompéia

junho 4, 2020

Parlamentar ressalta luta das instituições em busca de verbas para manter o atendimento

O vereador Alberto Meneguzzi/PSB se pronunciou, nesta quinta-feira (04), sobre a crise financeira dos hospitais de Caxias do Sul, que atendem a comunidade da região da Serra pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A manifestação ocorreu durante a sessão extraordinária de votação do projeto do Executivo, que pediu autorização à Câmara de Vereadores para o repasse de R$ 1,5 milhão para a conclusão das obras do Hospital Geral, onde será construído o Hospital Materno-Infantil.

Meneguzzi voltou a pedir mais verbas para as instituições hospitalares de Caxias. Ele defendeu que o Município reajuste a suplementação de verba para o Hospital Pompéia. “O Legislativo está fazendo a sua parte. São R$ 5 milhões. Talvez seja essa chance que nós temos nesse momento, de resgatar um pouco a área da saúde. O Município está colocando a mais do seu orçamento, mesmo assim os hospitais estão sempre correndo atrás da máquina”, ressaltou.

O parlamentar ressaltou ainda a postura das direções dos hospitais, com relação à transparência no uso do dinheiro recebido do poder público. Além disso, destacou o esforço das instituições e do Executivo para a garantia do atendimento durante a pandemia, apesar da falta de verbas estaduais e federais. “É um mérito das direções dos hospitais e da Secretaria Municipal da Saúde, que está abrindo mais cinco leitos de UTI. Nos últimos meses, o município está bancando esses leitos, não está esperando verba federal”, ressaltou.

Alberto Meneguzzi também destacou a falta de ajuda financeira por parte dos municípios da Serra para a internação de pacientes. Segundo ele, dos 13 pacientes internados por Covid-19 em Caxias, sete são de fora da cidade. Ainda conforme ele, enquanto o governo municipal investe mais do que a obrigação constitucional, Estado e União não fazem mais que a obrigação, sem cumpri-la na sua integridade. O vereador também destacou campanha do Hospital Geral para arrecadar verbas para a conclusão das obras de ampliação.

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Meneguzzi cobra repasse de verbas federais e estaduais para os hospitais de Caxias

maio 8, 2020

Parlamentar demonstra preocupação pela deficiência de leitos do SUS

O integrante da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) do Legislativo de Caxias do Sul, vereador Alberto Meneguzzi/PSB, participou, na manhã desta sexta-feira (08), de uma reunião pública promovida pelo grupo de trabalho com o tema “A situação dos Hospitais diante da Covid-19”. Participaram representantes dos hospitais Pompéia, Geral, Virvi Ramos, Saúde e Círculo; da Secretaria Municipal de Saúde, CIC Caxias e vereadores.

Meneguzzi questionou os participantes sobre a disponibilidade de leitos hospitalares e de UTI pelas instituições de Caxias do Sul e o custeio dele por parte do Estado e do governo federal. Além disso, inquiriu aos representantes, se os hospitais já receberam verbas federais e estaduais desde o início da pandemia do Covid-19.

Os hospitais de Caxias não receberam, até agora, nenhum recurso do Estado e da União. Os leitos extras já prometidos nem sequer foram autorizados pelo governo, que precisa fazer a sua parte, liberando recursos. O município é referência regional em saúde pública e precisa disponibilizar os dois tipos de leitos para 48 municípios e está ameaçado de ampliar essa cobertura. O próprio secretário de Saúde, Jorge Olavo Castro, disse que saiu frustrado de uma reunião com a secretária estadual, Arita Bergaman, onde o município foi retirado da gestão da regulação desses leitos, que poderão ser ocupados por pacientes de outras regiões do Estado”, salientou Meneguzzi.

Segundo o vereador, a conclusão da obra de ampliação do Hospital Geral, orçada em R$ 10 milhões, pode fazer falta para o Sistema Único de Saúde (SUS), nesse momento de pandemia do Coronavírus. Ele também questionou as direções dos hospitais sobre medidas de contenção de despesa, principalmente, demissões de funcionários. “As direções dos hospitais estão fazendo o possível para manter os postos de trabalho, com o agravante de que tiveram que suspender os procedimentos eletivos, pelas quais também são remunerados por verbas públicas, que ainda não chegaram a Caxias do Sul”, salienta.