Meneguzzi questiona excesso de gasto com diárias pelo Executivo

outubro 22, 2019

O vereador Alberto Meneguzzi/PSB repercutiu a segunda semana seguida de viagem do prefeito Daniel Guerra. Esta semana, o chefe do Executivo está, pela terceira vez este ano, em Fortaleza/CE e pela segunda oportunidade, na capital do Rio Grande do Norte, Natal.

Segundo o Portal da Transparência, o prefeito foi participar de um simpósio de governança em esporte e de um congresso internacional de contabilidade. Junto com ele, viajou o irmão dele e chefe de gabinete, Chico Guerra.

Somente este ano, Daniel Guerra já recebeu R$ 34.816 em diárias, fora passagens aéreas e inscrições para eventos. Chico esteve na maioria dos roteiros efetuados pelo irmão, este ano, desde que assumiu o cargo, em março. Da mesma rubrica, o vereador licenciado para trabalhar na prefeitura, já recebeu R$ 40.250.

O prefeito Guerra passou os dois primeiros anos de governo sem viajar. Agora, são mais de 20 roteiros pelo Brasil. Uma forma de fazer turismo com dinheiro público e ainda deixar livre os períodos de férias a que tem direito”, ressalta Meneguzzi.

Na avaliação do parlamentar, as viagens de Daniel Guerra revelam a falta de compromisso dele para com o Município. “O prefeito nunca está na cidade. Enquanto ele viaja, quem governa Caxias? A cidade está sem prefeito, pois aquele que faz o papel de vice, o Chico Guerra, também foi com ele. Um prefeito omisso, que disfarça férias em congressos e debocha dos eleitores que votaram nele, que na campanha eleitoral, pregou a moralidade no serviço público e, agora, se beneficia do erário em benefício próprio”, salienta Meneguzzi.

Meneguzzi critica morosidade do Executivo à abertura da UPA Central

outubro 17, 2019

Parlamentar lamenta a incapacidade do governo municipal em cumprir prazo acordado com o MP

O vereador Alberto Meneguzzi/PSB lamenta que o fechamento do Postão 24 Horas tenha completado um ano, nesta quinta-feira (17). Ele critica a demora do Executivo em reabrir o pronto atendimento, que adotará a denominação de UPA Central 24 Horas. A estimativa inicial da secretaria Municipal da Saúde era de que o serviço reabrisse até 1º de abril deste ano, mas o prazo já ultrapassou em sete meses.

Conforme Meneguzzi, neste período, quem mais sofreu foi a população que precisou utilizar o Postão, mas teve que se deslocar à UPA Zona Norte. “Desde então, a marca do atendimento da UPA tem sido a superlotação. Além disso, recebi e encaminhei ao Ministério Público, várias denúncias sobre irregularidades trabalhistas e no atendimento da população”, salienta.

Alberto Meneguzzi considera que o Executivo foi incapaz de adotar as medidas necessárias para que o prazo de reabertura do pronto atendimento fosse reaberto à população. Em agosto, juntamente com o vereador Kiko Girardi/PSD, o socialista solicitou que o MP intermediasse uma visita dos vereadores à obra da reforma do Postão. Entretanto, o órgão respondeu que a competência para determinar o ato seria do Judiciário. Mesmo assim, a Comissão de Saúde tomou a iniciativa e, por conta própria, resolveu vistoriar a obra.

Neste um ano fechado, o Postão fez muita falta para quem realmente precisa do pronto atendimento público. Mesmo sabendo disso, o Executivo não se esmerou para abrir o serviço, principalmente, no inverno. Isso fez com que muitos pacientes tivessem que ser transportados da UPA ao Hospital Virvi Ramos, primeiramente, em uma pseudoambulância e, depois, em um veículo da Guarda Municipal, como se os pacientes fossem criminosos”, afirma.

Meneguzzi repercute resposta do Executivo sobre sugestão de sindicância

outubro 15, 2019

Parlamentar criticou suposta retaliação adotada pela Secretaria de Saúde

O vereador Alberto Meneguzzi/PSB se pronunciou, na sessão desta terça-feira (15) para repercutir documentos recebidos da Controladoria-Geral do Município (CGM) sobre uma sugestão de sindicância enviada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O órgão enviou uma documentação a respeito da indicação do parlamentar, para que a Secretaria investigasse o suposto favorecimento a um médico, no atendimento por meio de horas extras, aos sábados, no Centro Especializado em Saúde (CES). O agravante é de que o referido profissional é marido da coordenadora desta unidade de atendimento.

Juntamente com a documentação, foi enviada a cópia de um e-mail trafegado entre as servidoras Lauren Raymundi Moreira (médica) e Nicole Alberti Golin (coordenadora do CES). Na mensagem, Lauren pede os pontos originais dela e de mais três médicos, de janeiro a julho deste ano, sendo que a intenção é instruir um processo judicial contra dois deles.

Eu pedi que fosse feita uma apuração, baseada em informações que eu recebi através do pedido de informações. Mas na Secretaria da Saúde, em vez de explicar essa situação, eles começaram caça às bruxas. Quem foi que deu informações para o vereador? Quem me trouxe essa informação foi o meu pedido de informações. A CGM disse que não é prerrogativa deste vereador, mas nós temos legitimidade para fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos”, afirmou.

Meneguzzi criticou o fato de Lauren ter citado na mensagem, que as informações serviriam também para ingressar com uma representação ele na Comissão de Ética Parlamentar da Câmara de Vereadores. “A Dra. Lauren, até 2017 era contra o prefeito Guerra, depois virou CC e agora é a favor. Ela quer documentos para processar dois médicos e para ingressar contra mim na Comissão de Ética”, salienta.

No documento, Lauren também faz uma denúncia contra a ex-secretária da Saúde, Dilma Tessari. Segundo a mensagem, teria havido irregularidade na contratação do serviço de interpretação de exames por parte de médicos cardiologistas vinculados ao Hospital Geral. “Sinceramente, Dra. Lauren peça exoneração do cargo. Não tem competência. Por que não fiscalizou se tem algum problema com os contratos”, afirmou.

Meneguzzi expressa indignação com falta de materiais básicos em UBSs

outubro 3, 2019

Ele lastima ausência de investimentos na área da saúde, enquanto o Executivo esbanja dinheiro nas diárias do chefe de gabinete Chico Guerra

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) foi a tribuna da Câmara, na sessão ordinária desta quinta-feira, 03 de outubro, e expressou sua indignação com a falta de investimentos em materiais básicos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Caxias do Sul. Em contrapartida, o Executivo esbanja dinheiro nas diárias do prefeito Daniel Guerra e do chefe de gabinete e seu irmão Chico Guerra, ambos do partido Republicanos.

Meneguzzi recordou que em outra ocasião, o vereador Arlindo Bandeira (PP) relatou que em Fazenda Souza, um dentista estava utilizando a luz do telefone celular para fazer os procedimentos, pois a cadeira odontológica estava com a lâmpada queimada e não havia como substituir. Da tribuna, também reforçou a fala da vereadora Gladis Frizzo (MDB) que comprou pilhas para uma UBS. Para ele, essas denúncias são gravíssimas e a falta de materiais para atender a população é o cúmulo.

Na visão do parlamentar, as UBSs têm servidores competentes, mas se encontram de mãos atadas. Caso se pronunciem sobre as situações ou façam denúncias, correm risco de perseguição por parte do Executivo. Meneguzzi lembrou o que ouviu de uma servidora da área da saúde, que não tinha folhas de ofício no seu local de trabalho e que levava papel higiênico de casa.

Diante disso Meneguzzi comparou as deficiências no atendimento e a falta de materiais com o gasto do gabinete do prefeito em passagens e diárias. “Quase R$ 60 mil gastos só pelo vereador Chico Guerra, chefe de gabinete, em diárias para diversos lugares sem nem prestar contas dessas viagens. Mais não sei quanto para o prefeito, isso já dá R$ 160 mil, R$ 170 mil no ano, e não temos dinheiro para pilha para verificação de sinais vitais numa UBS”, concluiu.

Meneguzzi questiona a falta de atenção do Executivo à segurança da população caxiense

setembro 17, 2019

Vereador também voltou a falar sobre a ocupação do prédio do Senai José Gazola por batalhão de choque

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) se manifestou durante o espaço da convocação do secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social, durante a sessão ordinária desta terça-feira, 17 de setembro. Na oportunidade, ele contestou Ederson de Albuquerque Cunha, sobre que medidas estão sendo tomadas para combater a criminalidade na cidade. O parlamentar enfatizou que a atual administração não prioriza a segurança pública. Ele retomou a fala sobre o termo de cessão de uso do prédio do antigo Senai José Gazola, no bairro São José, cuja lei determina que o espaço deva ser utilizado para a formação profissional de jovens e não para a implantação de batalhão de choque.

Meneguzzi também relatou a realidade de Caxias do Sul, que conta com 25 mil desempregados e outros 14 mil jovens esperando na fila por uma vaga de estágio. Recordou os casos de latrocínio (roubo seguido de morte), sempre envolvendo indivíduos ligados ao tráfico de drogas. Questionou a intervenção que foi feita no bairro Euzébio Beltrão de Queiroz, quais ações foram feitas, bem como a retirada do local que era destinado a Guarda Municipal, na região do bairro São Pelegrino.

Ele manifestou sua curiosidade com relação à função de um lutador de jiu-jitsu contratado pela prefeitura e o projeto de segurança. “Nós estamos desde o primeiro dia do governo do prefeito Daniel Guerra insistindo em questões práticas de diálogo com a Brigada Militar, com outras corporações. Não me surpreende o prefeito ter lhe convidado, mas o senhor, secretário, ter aceito o convite para integrar um governo que dá importância para a segurança pública”, completou.

 

Aprovado por unanimidade, projeto assinado por Meneguzzi que obriga trasmissão de licitações ao vivo

agosto 29, 2019

Proposta pelos parlamentares Alberto Meneguzzi e Kiko Girardi, a matéria seguirá para sanção ou veto do prefeito

Gravação e transmissão ao vivo de processos licitatórios poderão ser exigidas ao município de Caxias do Sul, caso o projeto de lei 38/2019 for sancionado pelo Executivo. De autoria dos vereadores Alberto Meneguzzi (PSB) e Kiko Girardi (PSD), a matéria contém substitutivo e foi aprovada pela unanimidade dos parlamentares, na plenária desta quinta-feira, 29 de agosto.

O substitutivo acrescenta apenas o detalhamento dos órgãos que deverão viabilizar o referido expediente. De acordo com o artigo 1º, todo processo licitatório realizado pelos órgãos e entidades do poder Executivo, administração direta e indireta, empresa controlada e Câmara Municipal será gravado em áudio e vídeo e transmitido, ao vivo, por meio da internet, no Portal da Transparência.

A matéria estabelece, ainda, que a gravação abrangerá os procedimentos de abertura dos envelopes, contendo a documentação relativa à habilitação dos concorrentes; de verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do edital; e de julgamento e classificação das propostas, de acordo com os critérios de avaliação constantes no edital.

Não entram nessa proposição processos licitatórios realizados por meio de pregões eletrônicos na internet. E, quanto à gravação em áudio e vídeo do processo licitatório deverá ser arquivada, estabelece o PL.

Na exposição de motivos, o autor lembra que a publicidade e a moralidade, previstas no artigo 37 da Constituição Federal, são dois dos princípios que regem a administração pública. Portanto, entende que os órgãos públicos devem buscar, em todos os seus atos, aplicar a nova lei da transparência em vigor no nosso país.

Meneguzzi, que é um dos autores da proposta, salientou que a atual Legislatura tem se empenhado em garantir o acesso da comunidade às informações públicas. “Os cidadãos precisam de total acesso às informações. O que não pode é a população encontrar dificuldades nessa busca. Em 2018, implantamos as transmissões aqui na Câmara e isso permite que as pessoas fiscalizem e nos ajudem a fiscalizar o uso do dinheiro público”, conclui.