Gabinete de Meneguzzi participa de reunião sobre o Plano de Mobilidade Urbana

junho 28, 2019

Comissão Temporária Especial pela Defesa da Bicicleta como Meio de Transporte e Atividade Esportiva teve primeira reunião de trabalho nesta sexta-feira

As experiências de Caxias do Sul na área de mobilidade urbana voltadas à bicicleta foram o tema da primeira reunião da Comissão Temporária Especial pela Defesa da Bicicleta como Meio de Transporte e Atividade Esportiva na manhã desta sexta-feira, 28 de junho, no Anfiteatro Dr. Marino Kury.

O gabinete do vereador Alberto Meneguzzi (PSB) participou do encontro, que teve como convidado o arquiteto e urbanista Edson Marchioro, secretário de Transportes e Mobilidade Urbana de Caxias no início dos anos 2000 e vereador por dois mandatos, e contou com a presença de ciclistas e estudantes. Em sua fala, ele apontou a falta de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Essa falta é apontada como a principal dificuldade para que qualquer iniciativa voltada à bicicleta realizada na cidade seja bem-sucedida.

O urbanista ressaltou o prazo para apresentação destes Planos pelas cidades, que se esgotou em 15 de abril deste ano. A partir desta data, a cidade está proibida de receber recursos do governo federal e de emendas parlamentares para esta área. “Caxias é uma das poucas cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes que ainda não elaborou seu plano de mobilidade urbana. Falando só aqui na região. Cidades como Flores da Cunha, Lagoa Vermelha, Vacaria e Farroupilha já têm seu Plano”, destacou Marchioro.

A partir de um Plano Geral, que envolva desde o pedestre, o ciclista, o transporte coletivo e, por fim, o transporte individual, é que as intervenções em infraestrutura serão mais assertivas.

Durante o encontro foram relembradas experiências como a ciclovia da Rua Atílio Andreazza, a ciclofaixa na Perimetral Norte e a ciclovia de Forqueta, que sem o devido planejamento, inserido em um contexto de mobilidade da cidade, sofreram resistência por parte da população. “Não se pode mais fazer como foi feito até hoje. É preciso convencer as pessoas, porque é uma mudança de comportamento que está envolvida. A ciclovia é uma estrutura permanente, não pode ser feita de forma aleatória e isolada”, pontuou Marchioro.

Meneguzzi critica gestão municipal da Secretaria do Esporte e Lazer

maio 7, 2019

Para o parlamentar, nomeação de ex-secretária  com diretora-geral é um desrespeito aos desportistas

Na sessão ordinária desta terça-feira, 07 de maio, o vereador Alberto Meneguzzi (PSB) analisou de forma negativa a volta de Marcia Rohr da Cruz para a Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Smel). Na opinião de Meneguzzi, a decisão do governo é um passo para trás. A ex-secretária volta, agora, como diretora-geral da pasta.

O parlamentar afirmou que, quando era presidente do Legislativo, sempre procurou manter o bom convívio com o Executivo. Buscou resolver os problemas na base da conversa, para tentar baixar poeira. Porém, disse estar estarrecido com a recente decisão da prefeitura.

Lembrando a forma como Marcia saiu da secretaria, Meneguzzi defendeu que nomear novamente uma pessoa que teria chamado os desportistas de imundície é não apenas diminuir o esporte na cidade, mas tratá-lo com deboche. O vereador citou que recebeu várias manifestações da população por meio das redes sociais.

“É o início do fim”, disse o parlamentar se referindo ao governo de Daniel Guerra/PRB. Segundo ele, estão desrespeitando todos os secretários que já comandaram a pasta, desde a administração Pepe Vargas/PT (1997-2004), que tornou o então Departamento de Esporte e Lazer em uma secretaria.

Para Adiló Didomenico (PTB), o prefeito atua de costas para a população e, também, para sua equipe de governo. Além disso, afirmou que a nomeação demonstra que Guerra assina embaixo de todas as declarações da ex-secretária.

Elói Frizzo (PSB) questionou o currículo dos cargos em comissão nomeados por Guerra. Em tom de ironia, disse que, com tantas experiências e qualificações, Marcia poderia se candidatar a uma vaga na Organização das Nações Unidas (ONU). Felipe Gremelmaier (MDB) definiu a decisão como um cartão vermelho para o esporte caxiense.