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Mortes por meningite e infarto foram denunciadas por Meneguzzi e geraram investigação

O vereador Alberto Meneguzzi/PSB recebeu, do procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF), Fabiano de Moraes, pedido de confirmação de que o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que administra a UPA Zona Norte, se negou em fornecer cópia dos prontuários do menino Theillor Martins Matos, de 10 anos, e da senhora Marlene das Graças Ribeiro, de 52 anos, aos familiares deles. Os dois faleceram depois de serem atendidos na UPA, por suposta negligência médica. A criança por meningite e a mulher teve diagnóstico de infarto do miocárdio.

No documento, Fabiano de Moraes, também enviou cópia do expediente chamado Procedimento Preparatório, instaurado para investigar a denúncia apresentada por Meneguzzi, em outubro do ano passado, durante reunião com o procurador e familiares dos falecidos. O parlamentar foi procurado pelos familiares de Theillor e Marlene, em busca de ajuda para investigar as circunstâncias que envolveram os óbitos. “As duas mortes deixaram dúvidas às famílias e foram denunciadas por funcionários da própria UPA Zona Norte. O processo instaurado pelo MPF revela a seriedade e a postura desse órgão público, no sentido de investigar os fatos acerca dos óbitos e apurar as responsabilidades”, salienta.

O procurador já havia encaminhado, em dezembro do ano passado, à Procuradoria-Geral do Município (PGM), um expediente onde solicitou que o Executivo apurasse as denúncias apresentadas por Alberto Meneguzzi. Conforme recomendação do MPF, o Município deveria oficiar a direção do IGH e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para que fornecessem cópia dos prontuários e dos laudos que atestaram o óbito dos dois pacientes e a confirmação de que o IGH desacatou determinação judicial para a necropsia do corpo de Theillor. As mortes do menino e da senhora Marlene merecem um esclarecimento e o Ministério Público é a instância superior para apurar se realmente houve negligência”, ressaltou.

A denúncia também foi encaminhada ao Ministério Público Estadual (MPE). A promotora Adriana Chesani concluiu que não haviam elementos para investigação pelo órgão e indicou que os familiares buscassem a reparação judicial pela morte das duas pessoas.

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