Vereador cobrou respostas do Executivo para problemas de atendimento na UPA Zona Norte
O vereador Alberto Meneguzzi/PSB voltou a se pronunciar, na tribuna do Legislativo, sobre o atendimento na UPA Zona Norte. A manifestação ocorreu na sessão desta quarta-feira (06). Ele reproduziu notícia veiculada na imprensa local, noticiando que, de forma solidária, o Município de Caxias do Sul e do Instituto de Gestão e Humanização (IGH) foram condenados por danos morais.
A ação é de autoria de Doralina de Fátima da Fonseca Gabriel. A causa se deve à morte da mãe dela, Maria Vergilina Moreira da Fonseca. O óbito ocorreu na UPA Zona Norte, em 3 de janeiro do ano passado, por suposta demora no atendimento da idosa. Conforme a sentença do juiz da 2ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública de Caxias do Sul, João Pedro Cavalli Júnior, o Executivo e o IGH terão que pagar uma indenização de R$ 25 mil. A decisão judicial poderá ser contestada pelos condenados.
Meneguzzi criticou o fato de o governo municipal defender publicamente o IGH, segundo ele, uma empresa cheia de denúncias sobre mau atendimento e irregularidades trabalhistas. No debate, o parlamentar questionou o líder de governo, vereador Renato Nunes/PR, sobre respostas por parte do Executivo sobre a suposta negligência no atendimento de Maria Vergilina e outros casos já denunciados aos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE).
“Esse governo deveria pedir desculpas para a família dessa senhora, por que a UPA demorou para atendê-la, pelo óbito e pelo sofrimento que a sua família tem tido com a morte dela. Como porta-voz do prefeito Guerra, explique para população por que outras tantas famílias estão perdendo os seus familiares por demora no atendimento na UPA Zona Norte”, cobra.
Ainda de acordo com Meneguzzi, a falta de gestão do IGH prejudica também os funcionários. Ele citou o caso ocorrido na noite desta terça-feira (05), quando a tentativa de fuga de um presidiário levado à consulta por agentes penitenciários tentou fugir do local. Na tentativa de capturar o detento, houve disparo de arma de fogo, causando pânico entre os pacientes que aguardavam para consultar. A confusão foi gravada em vídeo e amplamente compartilhada nas redes sociais.
“As pessoas estão indignados com a demora no atendimento. Lá também, servidores do IGH, que tem que dar explicação para as pessoas constrangidas por uma situação como aquela”, reitera Meneguzzi.
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